Resenha BDB: Amante Consagrado

Agora que você já sabe a premissa nesse primeiro post aqui, onde eu expliquei como foi o começo da minha jornada nessa série de livros, o Amante Liberto.

Livro 6: Amante Consagrado
História contada: Phury e da Cormia
Histórias secundárias: Zsadist e Bella, Rehvenge, John e Xhex, Qhuinn e Blay, Lash, Omega
não é como eu vejo o Phury, maaas... by Drake

Só pelos personagens você deve pensar "putz, dever ser enorme esse livro"... mas nem é. Tudo nesse livro é frenético, nervoso e infinitamente agoniante.
Ele é um dos que o fandom da saga menos ama, embora eu ache ele um dos personagens mais fantásticos que a Ward já escreveu.
Vou dizer os pontos em que o livro erra depois de contar a história.

Primeiro vamos falar do casal principal. Phury é o queridinho da casa, todos o veem com o gentleman. Fácil de conversar, se interessa por arte, arquitetura, é hábil com negócios, lê, desenha super bem, se veste melhor ainda... a principal pergunta que ronda todas as mulheres que chegam a conhecê-lo é "por que ele já não tem uma companheira?". O negócio é que o Phury tem um passado complicado com o irmão gêmeo, e vive praticamente pra lutar na guerra e controlar os impulsos do Z. Pelo menos foi o que aconteceu até o irmão se casar, poucos meses antes, com a Bella e feito nela um bebê que ela espera. O negócio é que o Phury se apaixonou por ela também, mas ela escolheu o irmão cheio de cicatrizes, os pulsos e o pescoço tatuados com faixas pretas pois muito tempo antes Zsadist foi sequestrado quando criança e submetido como escravo de sangue por mais de cem anos. As diversas torturas que o Z passou deixaram marcas na pele e na mente dele, e mesmo o Phury tendo o resgatado do seu cativeiro depois de muitos anos o procurando ele nunca ficou bem, e os gêmeos nunca tiveram paz. O tanto de loucura e simbiose dos dois irmãos chegava ao ponto de Z pedir para Phury o surrar até que ele se satisfizesse com a dor, e isso intensificava a angústia e consequentemente o vício em fumaça vermelha, um tipo de droga fumável, parecida com maconha do mundo da Irmandade. Ele vive agora na esperança de que o sobrinho/a nasça saudável e que a mulher do seu irmão sobreviva ao nascimento da criança, enquanto lida com as consequências de ter se posto como o novo Primaz das Escolhidas, o grupo de sacerdotisas da Virgem Escriba do qual ele precisa começar a engravidar o mais rápido possível e completar o esquema de reposição de Irmãos para Irmandade e mais Escolhidas para o Santuário.

O problema um é que ele sempre foi celibatário. E um virgem de duzentos e tantos anos, com alguma ressalva por uma tentativa falha de esquecer um amor que não era pra ele.
O problema dois é que ele ainda tinha a ilusão de amor pela cunhada.
E o problema três é que ele acha que a Primeira Escolhida, do qual ele deveria tomar pra si e completar o ritual de "casamento" com as outras 40 irmãs dela, não quer ele.

A Cormia é a sua prometida. Ela sempre esteve lá no Santuário, longe de qualquer contado com o mundo real, ou dos homens ou de cores(!). Ela sentia medo de tudo, do vento, dos barulhos desconhecidos, tudo era novo quando o Phury, percebendo que ela estava claramente sendo forçada a aceitar ele em seu corpo, seja pela honra de todas as escolhidas ou porque ela era única que não queria isso, e por isso mesmo foi escolhida (com o perdão do trocadilho) para a tarefa, desceu com ela do Santuário... e não voltaram mais.
por anyae.deviantart
A primeira noite deles juntos do Lado de Cá, ainda no livro anterior só poderia ser descrita como constrangedora. Aliás o título do livro poderia ser trocado para Amante Constrangido ao invés de Consagrado. Ele até passou a noite, mas entre os sonhos acabou gozando nela sem querer e ela sem saber do que danado aquilo se tratava, ficou em pânico e deixando ele ainda mais apreensivo ainda sobre toda a situação.
Acabaram passando os próximos seis meses enrolando, sem completar a união e sem ter coragem de se encararem ou o problema de frente.
Mas, nesse meio tempo, Cormia passou a admirar o Phury, de quem primeiramente ela não sabia nada. Foram cinco meses observado o comportamento doce, honrado e altruísta do Primaz dela... mas ele não era dela realmente, nem figurativamente, nem emocionalmente, nem de fato. Ela percebeu o jeito que ele olhava para a fêmea grávida do irmão dele, que nem era bem desejo, era tristeza com doçura e admiração.
Ou seja, nem era dela como marido, porque mesmo se ela ficasse com ele, isso significava ter de vê-lo ficar com outras 39 irmãs dela, e nem como a pessoa que ele amava, pois esse era o lugar da Bella.

O que se vê do Phury, e isso é a minha opinião em conjunto com várias considerações vindos de pontos de vista de diversos outros personagens, incluindo a própria Bella, é que ele tinha uma identificação com Bella. Ela era a única que amava o Z do mesmo jeito que ele amava, só os dois conseguiam ver as coisas boas que ninguém mais via, e quando ela entrou na vida deles, a função de amar e controlar aqueles impulsos destrutivos do Zsadist passaram pra ela. Ele ficou sem chão, não tinha se passado um segundo na vida do Phury que ele não se preocupasse onde estava ou que estaria fazendo o gêmeo dele, e do nada, ele não precisava mais se preocupar pois o outro estava agora se recuperando, sendo responsável por si mesmo e pela família que estava construindo.
É quase injusto com ele dizer isso, mas isso destroçou o Phury. Não tinha mais a razão de viver, a razão do celibato e o deixou entregue à auto condenação e autopiedade por nunca ter feito nada na vida a não ser cuidar de uma família que não estava nem aí pra ele.
Durante o livro temos também os flashbacks de quando o Irmão era pequeno, depois de que seu gêmeo foi levado por uma babá com poucos meses de vida, o pai deles saiu a procura dele, mas desistiu após poucos anos, quando soube que a babá morreu e ele, o Z, acabou sendo vendido como escravo. Existe o fato de que os pais dos meninos eram muito religiosos e acreditavam numas coisas muito ruins sobre a verdade da mãe da raça e seu senso de equilíbrio. Dizem as lendas que gêmeos teriam um bom e um mal e que má sorte vinha para aqueles que tinham dois de uma vez, remontando a ideia de luz e trevas da Virgem Escriva e seu gêmeo Ômega, e a história deles, que começaram a guerra e extermínio da Raça que a "luz" criou. A mãe deles caiu em depressão numa cama e nunca mais saiu e o pai começou a beber, e vez ou outra batia no Phury quando ele o punha fora de perigo quando o mesmo queria morrer. O menino viveu meio que sozinho, desenvolvendo a ideia de que se quando o Z fosse resgatado por ele, tudo voltaria a ser bom e próspero como era antes deles terem nascido. Dele ter nascido, especificamente, já que ele era o segundo, o mais novo, o que tinha carregado a tal "maldição".

E vamos para o fato mais importante desse livro: Phury é esquizofrênico/quadro psicótico não ligado às drogas. Esse não é um diagnóstico certo, nem na série e nem no mundo real, mas tem todas as características de uma esquizofrenia leve e funcional . Sabe aquela última cena de Uma mente brilhante? Parece muito com a ideia desse livro.
Ele consegue saber que não é real, a alucinação que fala com ele, ele sabe que são os pensamentos dele que o perseguem. Mas não muda o fato dele ter uma certa tendência a ver e ouvir coisas. Todo o uso gradativamente maior de drogas durante os livros desde a sua primeira aparição, é causada pela voz que conhecemos melhor nesse livro, o Mago como ele chama. É uma figura que está com ele desde antes do vício em fumaça vermelha, falando com ele, levando-o à auto destruição, pela culpa.
Anyae.deviantart
Culpa por não ter sido capaz de resgatar o irmão antes que os pais morressem. Pelo que o irmão passou na mão da sua captora, do qual ele acredita ser realmente o culpado pela má sorte dele. Culpa por amar mais do que devia a Bella, por desejar pra ele família do gêmeo dele... e aumente a culpa pelo status de prisioneira da Cormia, e fato dele estar enrolando ela e toda a situação com as Escolhidas. Com ele querer ela, mas não achar que está certo quando ela nunca quis ser sua (até onde ele sabe).
Enfim, o personagem e sua história é super complexo em muitos níveis. E as situações ocorrendo ao redor dele também.
A guerra explode em meio ao hospital vampiro, logo depois dele ser demitido e posto pra fora da Irmandade por estar se expondo ao perigo, se dando uma dose maior de dor, pois as antigas formas dele esquecer a voz que lhe açoitava mentalmente, não funcionavam mais. Beber, fumar a fumaça vermelha ou ouvir música clássica no último volume eram os hábitos no Phury mesmo antes de todo o stress com a Bella e o Z acontecerem, depois, a dor dele se tornou física ao se deixar ser quase morto num beco pelos lessers (ou sociedade redutora, ou mortos vivos, como queira).
Ele não pode, mas vai ao local que está sendo atacado e salva alguns civis antes de ser enxotado pelo Zsadist, o mesmo que o dedura para o Rei, e o mesmo que é um péssimo irmão... juro, embora ele seja um dos personagens mais geniais da Ward, um dos mais bem trabalhados, e um dos que eu mais gosto, e que ela mesma admite ser seu favorito, ele é uma pessoa horrível com uma outra que o ama tanto.
As brigas... meu senhor, as brigas entre eles são tão tensas e o Z tem uma língua tão ferina que eu ri quando eu li uma das frases mais icônicas pra mim. Eu li com tradução de internet a cena, então ficou bem mais engraçado do que está na tradução oficial.

- Desce dessa cruz, deve ter outro necessitando a madeira! 
 Z, melhor pior pessoa ever
A Cormia, tadinha, é forte, e enfrenta tudo sozinha, inclusive sem saber de nada sobre os problemas do Phury, nem saber o que era vício em drogas sabia. Ela tenta se aproximar mas os problemas que ele tem consigo mesmo a afastam, e o problema das Escolhidas como um todo a fazem ser trocada, justamente por sua irmã e única amiga Layla, do qual o Phury prefere libertar a Cormia do acordo e elege a irmã (por estar tão desiludida quanto ele, diga-se de passagem) como a primeira. Mas a bicha fica possessa de raiva e ciúme, já não bastava ser preterida à Layla, ela ainda começa a falar com a Bela e sabe o quanto ela além de linda, é uma pessoa tão maravilhosa e bondosa quando o próprio Primaz. Quando ela é tão imperfeita em seu egoísmo e falta de senso de coletividade para com as irmãs do Outro Lado.
É muito demorado até eles finalmente ficarem juntos. Você às vezes quer parar aquela agonia do Phury e mandar ele comer logo ela. DÁ RAIVA, eu sei. Muita gente reclama. E pior. Quando eles realmente tem a primeira vez depois de umas três tentativas frustradas é quando ele perde a cabeça.
É comparável a um estupro. Juro, não é brincadeira.

Lembram que eu disse o John rejeitou a Layla no último livro?! Bem, ele tem um passado traumatizante quanto à isso na época de pré-trans. No início ele escondeu de todo mundo, mas tinha falado para o médico da Raça e isso tinha ficado em sua ficha. Aquele cara que vivia pra infernizar a vida desse mudo encontrou esse registro, ameaçou contar pra todo mundo, isso já na frente dos dois amigos do JM, o ruivo Blay e o Qhuinn, um galinha com um defeito nos olhos, que são um de cada cor, e também alvo de bullying por parte do Lash, que aliás é primo do Qhuinn. Pois bem, no momento que ele falou isso, iniciou-se uma briga, Lash fez uma merda e o primo pegou uma faca e cortou a garganta dele.
O ataque da sociedade Redutora ao complexo médico da Raça foi justamente pra pegar esse recém transicionado filho da mãe, e é quando descobrimos que ele era mais do mal do que poderíamos imaginar. Ele não tinha só nascido numa família rica esnobe que acreditava ser melhor que todo mundo. Era também o filho da escuridão, do Omega. Adotado por essa família sem saber desse pequeno detalhe.
E essa começa um nova era na guerra, onde ele, conhecendo o onde eram as casas de muitos vampiros em Caldwell, manda os ex humanos e faz a pior pilhagem. Matam um monte de gente, invadiram casas, roubaram as riquezas dos nobres... tudo acontecendo. É um dos momentos mais frenéticos dos acontecimentos na guerra, e é terrível em muitos níveis. Os treinamentos dos novos recrutas param, os pais e irmãos do Qhuinn são mortos, embora isso nem seja muito ruim, já que tinham expurgado o boy de linhagem deles assim que souberam que ele podia ter matado o filho do capeta, Lash. O irmão do cara até participou de um linchamento contra ele, do qual o mais novo quase morreu de pancada. Encontrado e levado até a casa do Blay, ele se curou mas ainda teve que a péssima ideia de fugir antes do Rei Wrath dar uma sentença sobre o que ele fez, tentou fazer o melhor amigo ficar esfregando na cara dele que sabia que Blay era apaixonado por ele... quase acabou com o trio ternura. No final, John conseguiu dizer ao Rei o que realmente tinha acontecido e eles fizeram um arranjo para que o amigo conseguisse sair "livre" mas sendo nomeado astrux nothrun do JM, tipo um guarda costas 24h.
Depois desses problemas todinhos, os três entram na guerra, depois da casa do Blay ser atacada. Os três voltam à casa de JM, encontra uma Cormia decepcionada nua na piscina, causando uma estresse com um Phury louco por falta de drogas e uma briga entre eles que leva ao derradeiro problema.

A cena em si, não é pesada. A Cormia parece saber o que está fazendo, mesmo estando tão triste com a situação toda de ter que dar lugar à irmã Layla que não parece se importar com ele ser bruto ou não com ela. Ele por sua vez, não está em estado nem conseguir lembrar o que aconteceu, tamanho é o estado de alteração do Phury. Mas quando ele termina e a Cormia deixa rolar as lágrimas e ele se culpa por ter forçado ela naquela situação você vê o quanto o troço foi sério. Pior ainda com a reação do John, que preocupado com a Cormia vai no quarto dela, e encontra ela sangrando (aliás, porque ela era virgem) e tem um gatilho adicionado à toda a situação de exposição anterior. Ele larga os punhos no Phury assim que entra no quarto dele, e ele deixa, aceita os golpes, porque se vê um estuprador;

Essa é uma das coisas mais tensas. De todas as coisas até hoje na série, essa ainda me deixa na dúvida sobre a honra desses guerreiros. Porque eu não sei como me posicionar sobre o que aconteceu, não tenho condições de dizer com certeza se aconteceu como foi passado. Nos pensamentos dos dois homens, ocorreu uma agressão, e se você olhar de fora, ocorreu mesmo. Mas a própria Cormia corre pra defender o Phury do John, jura que não aconteceu sem permissão. Verdade, ela não foi completamente contra, e os pensamentos dela não são de "estou sofrendo um abuso". Foi de uma "foda com raiva". E isso me divide muito. Porque na minha cabeça não entra que não foi uma agressão sexual.

Mas enfim, Phury não se perdoa, fica lá se culpando, o John não se acalma até ver no rosto da Cormia que ela não se sente do jeito que ele se sentiu quando aconteceu com ele, o Rei dá um basta na confusão e Cormia vai embora "pra nunca mais voltar", pois vai se tornar uma Escolhida Reclusa.
pintada por Blau
E chegamos ao limite do Phury, ele não aguenta o que ele fez, e não lembra pra dizer a verdade. Mesmo ela dizendo que não a machucou, ele se vê um agressor, e parte para uma droga mais pesada. Dessa vez ele pega uma heroína super adulterada, e empurrado pelo Mago injeta e quase imediatamente tem uma overdose e quase morre. Na verdade, morre. É ressuscitado pela Jane, a médica fantasma do último livro.
O foda é que depois de quase morrer, o irmão dele vai lá e diz que lava as mãos por ele. DUDE, TH'FUCK? Você um dia fez algo pra salvar ele? Só fodeu por anos a cabeça do coitado...
Naquela hora eu odiei o Zsadist com todas as forças; acho que se a Bella soubesse que ele disse isso pra um viciado que acabou de tentar se matar, ela acabava o casamento dela. Bicho, foi muita sacanagem com alguém que você diz amar. Se for pra querer ele morto, admite logo, ora merda!
Depois disso as coisas ficam meio estranhas. O Phury vai lá, pede perdão pra Cormia mesmo indo tendo que transar com a Layla, ela está resoluta a ficar lá e não ter de encarar ele engravidar as irmãs dela... mas quando ele trava no caminho de completar a cerimônia com a Layla e passa pela desintoxicação, quem vai lá cuidar dele? Lógico, a Layla vai lá e chama irmã pra salvar ele.
No fim, depois da desintoxicação, ele descobre o quão baixo é a voz do Mago se ele não tentar tanto baixar a voz dele. A comparação é que ao invés de Sauron, o mago está mais como o Mágico de Oz. Inofensivo se você não der corda. E é essa cena que me pareceu tanto com Uma mente brilhante. Ele saber que aquilo que ele vê e escuta não é a verdade absoluta sobre a sua vida. E isso é uma mensagem muito boa do livro. Além disso, ele decide liberar todas as Escolhidas das suas funções de servidão, prometendo cuidar delas no Outro Lado, mas que elas não seriam mais prisioneiras dos rituais, dando apoio pra que elas descobrissem por si só quem elas queriam ser ou estar. Assim, depois de uma conversa séria com a Virgem Escriba, ela aquiesce quanto à decisão, e nisso a cena mais linda do livro.
O Santuário, local das Escolhidas é conhecido por ser todo branco, muita luz, nada de cor. Tudo era na mesma temperatura, no seu devido lugar, nada nunca sujo ou bagunçado. As escolhidas vestiram túnicas brancas, todas iguais, e comiam apenas alimentos brancos. E a partir do momento que ele as libertou, o mundo delas se encheu de cor.
Ele reconquista Cormia dando cores ao mundo dela.
Dirty Dancing tem tudo e mais a ver com esse livro, muitas referências <3
Saindo de lá ele fala com o novo xerife da cidade, o Rehv, que nesse meio tempo era o senhor das drogas da cidade, e um conhecido mestiço Sympatho (uma ramificação mais ameaçadora dos vampiros mas que vivem afastados para o bem da sociedade), e amigo da Irmandade por ser o irmão mais velho da Bella. Ele é nomeado novo Líder do Conselho da glymera, os podres de ricos da sociedade vampira, já que todos os possíveis morreram ou estão se escondendo no interior do país. Claro, eles não poderiam saber da condição de mestiço de Rehvenge, já que isso acarretaria mais pânico e uma passagem só de ida ao exílio do aliado do Rei. Esse concunhado então lhe empresta uma casa, para que ele viva com as Escolhidas e sua amada, já que ele foi expulso da mansão.
Ele passa quase dois meses lá, começa a frequentar o N.A. humano, e passa o tempo tentando se recuperar do vício em drogas.
O bebê do irmão nasce, prematura, mas bem. E ele não se sente bem vindo pra voltar lá e ver a família.
Até que o irmão e toda a Irmandade apareceram nos campos onde se encontrava a enorme casa onde eles estavam e lhe pedisse pra conhecer a recém nascida.
Com isso os irmãos se reaproximam, mas ele continuaria sua luta um dia após o outro.

É lindo né?!

E ainda acontece tanta coisa que eu não contei aqui... a amizade da Cormia e Bella. Como os meninos passaram por cima da declaração infeliz do Qhuinn sobre o fato do amigo de infância ser apaixonado por ele, ser gay e tudo mais. John quase encontrando com Lash, quando ainda continua sendo considerado desaparecido, como uma vítima dos ataques e não organizado pelo mesmo. Rehv e seu problema com a Princesa Sympatho e o fato de estar morrendo aos poucos por veneno de escorpião e inflamações nas veias, Xhex e os irmãos Sombras que trabalham pra ele preocupados. E finalmente, a cereja do bolo. A volta de Tohrment, o Irmão que perdeu a mulher e o filho para os lessers, ao Complexo da Irmandade, salvo por uma anjo de aspecto e personalidade duvidosos que todo mundo parece conhecer e odiar, chamado Lassiter. E finalmente, como isso impactou o John Matthew, ver o pai adotivo voltar dos mortos, todo magro, e metade do macho que desapareceu sabe-se lá quantos meses antes. E quanto disse ele se choca com a realidade da Xhex, a mulher que ele sonha, mas não tem coragem de se aproximar.

Muita história pra contar ainda. Então vou seguir para o livro do Rehvenge. Antes disso, houve o Guia, que explica mais sobre as primeiras histórias da série. E agora me lembro, esse foi o segundo que eu li e comprei. Pois bem, a análise do GUIA fica pra depois, ele tem muitas cenas soltas.

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